sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Quando a única saída é ser forte !

Fonte da imagem:
 http://blog.animamundi.com.br/tag/o-velho-e-o-mar/
   Meu jeito de “encarar” o mundo, hoje, não difere muito daquele compartilhado pelo pescador Santiago, em sua batalha emblemática  contra o peixe mitológico, no best-seller mundialmente conhecido, “O velho e o mar”, de  Ernest Hemingway. Há de ser ter força e sangue nas mãos, para segurar bem firme as cordas do destino e conquistar aquilo que se quer...Ele queria o peixe,e eu, algo mais...
   Talvez essa, fosse única diferença, o mar também mexe comigo, navego em águas profundas  e, como se não bastasse, misteriosas. O amanhã nunca é certo, quanto mais pra mim. As mãos já estão pra lá de marcadas. Como ele, conheço de vivência, os sentidos de “ser forte”. Mas isso, não significa, que por conhecer, não sinta medo frente aos desafios, ou que, em alguma hora, não tenha sentido vontade ter uma mão por perto para segurar bem forte.
   Apenas aprendi, que em meio ao mar bravio, as vezes, ser um rio impetuoso que a tudo leva a sua frente não é uma escolha, já que a única é ser forte. Por isso, como “o velho” continuo remando em direção ao alto mar. Se é para ser agora ou depois, prefiro agora. Se a vida aprontar pra mim, apronto pra ela também (risos), “sou desses”, “se não posso vencer , levo junto”, não sou de assinar acordos de paz.
  Na vida existem coisas que são tomadas a força, nunca haverá vitória enquanto não houver sacrifícios. Ninguém vai te dar nada de mãos beijadas, tem que ir buscar e sem essa de gritar: Mãeeeee! Quando tudo der errado, pois, quando o bicho pega, se você não encarar sem medo a face dos seus inimigos, será derrotado e ninguém vai parar a terra pra você descer...

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Perdão é bom e eu gosto !

 Hoje acordei meio triste, meio aborrecido, meio pensativo, meio “nem aí”. Sem críticas, mas, quem nunca acordou “meio alguma coisa”? Tipo, “meio Romário”, falando o que pensa?
  Essa noite foi conturbadora, tive uma conversa séria comigo mesmo, to tentando descobrir a origem de algumas coisas, dos meus erros, dos muros ruídos e dos julgamentos exagerados e, quem sabe, mais tarde, de  alguma coisa que de sentido a vida das pessoas, ainda quero ganhar um Nobel, a gente sempre quer aquilo que não tem, rs.
   Mas voltando, será que ninguém nunca leu o que Jesus disse? “Que atire a primeira pedra aquele que não tiver pecado” se o fizeram, não compreenderam ou não deram a mínima, pois, vezes outra, voam tijolos em minha direção. O julgamento, a cobrança e o apontar de dedos existe - agora – disfarçado.
   Não digo que não merecesse, mas, já assumi meus erros, meus conflitos, minha condição; de puxões de orelha e olhares tortos, a minha vida está farta, se “Errare humanum est” - errar é humano , eu também sou ! Perdão é bom e eu gosto. E... de mais a mais “Quem tem telhado de vidro não taca pedra no dos outros” Sem ameaças, é claro ! (risos)

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Sobre queijo suíço, São Jorge e Deus

   Quando criança, sempre busquei os “porquês”, nunca acreditei que a lua fosse um imenso queijo suíço em forma de bola, ou mesmo, a casa do famigerado São Jorge, ninguém gostaria de morar em um lugar como aquele, muito menos uma divindade, se assim o fosse; a lua não é urbanizada, é cheia de buracos, e vezes outra, não por culpa da concessionaria, falta luz, rs.
   O tempo passa rápido, eu estava certo, no colégio, a gente acaba aprendendo e por isso vai percebendo, que entre outras coisas, que o cavalo, esse mesmo, o do "omi", rs, não seria capaz de carregar os mais complexos aparelhos de navegação, assim também, como os foguetes carregados de nitrogênio liquido e oxigênio, essenciais a propulsão (risos). Pensei: talvez, pudessem ter se enganado com relação ao endereço e porque não com a classificação?
   Todavia, não estavam de todo errado, aqueles que me pediam para olhar para o céu em noites de lua cheia; sempre acreditei, não como eles, que se existisse um ser, que se divino fosse, estaria por ali, no céu, pelas as estrelas e, não seria o moço do cavalo branco, rs .
   Tenho a incontrovertível impressão, que tentaram me enganar, o ser que morava lá encima não poderia ser o moço do cavalo branco, muito menos, o ancião de barbas brancas sentado poltrona luxuosa e reclinada. Cá entre nós, nunca gostei desse estereótipo dele, vejo de outra forma, talvez mais forte e com muito mais vida. Nunca pensei nEle, como o Ser, que pedi vezes outras, a seus serviçais, que transfiram a próxima oração.Deve haver alguma outra explicação para essa bagunça...Não acredito que Ele, o Senhor, tiraria férias.
  
  
 “Pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo.” Hebreus, 1:2.
                                                                                                                

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Pensando para não ser pensado

   To pensando , isso é bom, ótimo sinal, ainda não me tornei um alienado, tão pouco fui usado como um “boneco” em alguma massa de manobra. Eles querem pensar por mim, fazendo valer o sábio ditado do autor, “Quem não pensa é pensando pelos outros”, se enganaram, eu penso e , logo e ao passo que isso acontece, existo. Pronto ! Isso me basta, sou a resistência (risos), bem, eu acho, to tentando não me deixar levar, embora, as vezes, só as vezes, eu juro, me sinta seduzido por alguma coisa. Desculpe!  se não confortei o seu “Eu” escrevendo essas coisas ou fui infeliz na minha missão de fazer você acreditar que podemos, se quisermos, ser a redenção da sociedade. Na realidade, nós não queremos e não podemos, até porque , isso demanda tempo e esforço mútuo.
    Não tô sendo pessimista, entenda, mesmo que as vezes pareça, até porque tenho um olhar desconfiado acerca da  máxima sociológica sobre as ligações do individuo e o grupo. Será que o individuo sempre replicará a forma de pensar e viver da sociedade? Será que a política do “Se não pode com eles, junte-se a eles”  realmente é a expressão popular que mais sintetiza nossa maneira de viver?
    Acho que não, embora, veja mais e mais pessoas sendo engolidas pela sociedade, pelo sistema, pelo mundo que nos construímos e que não suportamos mais viver nele.
   Fatalista, eu? Não sei, acho que tô mais para crítico, agente de transformação, mas sem essa de cantar uma bela canção, rs, sei lá, algo do tipo. To tentando me manter lúcido, por isso, parei de romancear a vida, nada mais de otimismo exacerbado, parei de usar drogas, já faz alguns dias que não leio livros de auto ajuda, parece ópio, depois que você lê, não consegue mais enxerga o mundo da maneira que ele é.
   Por isso, mudar é preciso, se quisermos nos manter vivo, e, quando digo isso, não é do ponto de vista biológico, mas cognitivo, intelectual. Não são os fortes que sobrevivem, mas, os que se adaptam melhor as constantes transformações, ou melhor, pensam !