segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Sobre queijo suíço, São Jorge e Deus

   Quando criança, sempre busquei os “porquês”, nunca acreditei que a lua fosse um imenso queijo suíço em forma de bola, ou mesmo, a casa do famigerado São Jorge, ninguém gostaria de morar em um lugar como aquele, muito menos uma divindade, se assim o fosse; a lua não é urbanizada, é cheia de buracos, e vezes outra, não por culpa da concessionaria, falta luz, rs.
   O tempo passa rápido, eu estava certo, no colégio, a gente acaba aprendendo e por isso vai percebendo, que entre outras coisas, que o cavalo, esse mesmo, o do "omi", rs, não seria capaz de carregar os mais complexos aparelhos de navegação, assim também, como os foguetes carregados de nitrogênio liquido e oxigênio, essenciais a propulsão (risos). Pensei: talvez, pudessem ter se enganado com relação ao endereço e porque não com a classificação?
   Todavia, não estavam de todo errado, aqueles que me pediam para olhar para o céu em noites de lua cheia; sempre acreditei, não como eles, que se existisse um ser, que se divino fosse, estaria por ali, no céu, pelas as estrelas e, não seria o moço do cavalo branco, rs .
   Tenho a incontrovertível impressão, que tentaram me enganar, o ser que morava lá encima não poderia ser o moço do cavalo branco, muito menos, o ancião de barbas brancas sentado poltrona luxuosa e reclinada. Cá entre nós, nunca gostei desse estereótipo dele, vejo de outra forma, talvez mais forte e com muito mais vida. Nunca pensei nEle, como o Ser, que pedi vezes outras, a seus serviçais, que transfiram a próxima oração.Deve haver alguma outra explicação para essa bagunça...Não acredito que Ele, o Senhor, tiraria férias.
  
  
 “Pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo.” Hebreus, 1:2.
                                                                                                                

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Pensando para não ser pensado

   To pensando , isso é bom, ótimo sinal, ainda não me tornei um alienado, tão pouco fui usado como um “boneco” em alguma massa de manobra. Eles querem pensar por mim, fazendo valer o sábio ditado do autor, “Quem não pensa é pensando pelos outros”, se enganaram, eu penso e , logo e ao passo que isso acontece, existo. Pronto ! Isso me basta, sou a resistência (risos), bem, eu acho, to tentando não me deixar levar, embora, as vezes, só as vezes, eu juro, me sinta seduzido por alguma coisa. Desculpe!  se não confortei o seu “Eu” escrevendo essas coisas ou fui infeliz na minha missão de fazer você acreditar que podemos, se quisermos, ser a redenção da sociedade. Na realidade, nós não queremos e não podemos, até porque , isso demanda tempo e esforço mútuo.
    Não tô sendo pessimista, entenda, mesmo que as vezes pareça, até porque tenho um olhar desconfiado acerca da  máxima sociológica sobre as ligações do individuo e o grupo. Será que o individuo sempre replicará a forma de pensar e viver da sociedade? Será que a política do “Se não pode com eles, junte-se a eles”  realmente é a expressão popular que mais sintetiza nossa maneira de viver?
    Acho que não, embora, veja mais e mais pessoas sendo engolidas pela sociedade, pelo sistema, pelo mundo que nos construímos e que não suportamos mais viver nele.
   Fatalista, eu? Não sei, acho que tô mais para crítico, agente de transformação, mas sem essa de cantar uma bela canção, rs, sei lá, algo do tipo. To tentando me manter lúcido, por isso, parei de romancear a vida, nada mais de otimismo exacerbado, parei de usar drogas, já faz alguns dias que não leio livros de auto ajuda, parece ópio, depois que você lê, não consegue mais enxerga o mundo da maneira que ele é.
   Por isso, mudar é preciso, se quisermos nos manter vivo, e, quando digo isso, não é do ponto de vista biológico, mas cognitivo, intelectual. Não são os fortes que sobrevivem, mas, os que se adaptam melhor as constantes transformações, ou melhor, pensam !